Perto dos [re]s
Se Freud viesse me analisar, talvez dissesse que de acordo com meu inconsciente, sonhar com ele sem camisa seria a ponta do iceberg. Sei que isso está mais ligado ao id e que a pulsão não era a de morte. Não mesmo.
Fora do sonho ele apareceu mais vestido, com duas camisas e um casaco por cima. Eu diria que o clima frio desses dias tem sido agradável, em especial pra imaginação. Mas não tenham o trabalho de avisá-lo que ele anda mexendo com a mulher errada. Ou melhor, certa. Ele só tem cara de inocente, mas sabe bem aonde quer chegar.
Sair fez bem, mais do que voltar. Deixei minha identidade ainda vagando um pouco por aí, que é melhor pra ela. Ficar aqui por esses dias não foi tão legal quanto poderia, já que a gente descobre na prática que um TCC é realmente capaz de nos afetar emocionalmente. Em especial quando percebemos que ele era mais importante que um trabalho; era parte de um discurso que constitui suas escolhas de vida. Nas semanas que o circundaram fiquei um pouco cega e sensível demais. Estava esvaziando. Ao contrário de todas as outras meninas, não comemorei, não senti alívio e nem fiquei feliz em apresentá-lo. Fiquei vazia. Estou vazia. Afinal, se este não é um fim, mas sim um [re]começo, preciso de espaço pra todo o novo que vai chegar. Pensei nas possibilidades de caminhos a escolher. Tolice pura, porque são os próprios caminhos que dão um jeito de chegar até nós.
Fiquei com saudade de Cathy e procurei sua foto na gaveta. Faz quatro meses que ela viajou, mas ela me escreveu essa semana. Lembrei com isso, que deixei a mudança no quarto pela metade, o que não importa muito agora. E ignorando os caminhos que eu julguei mais importantes percebi que quero rever a Cathy. Talvez seguir seu caminho, mudar, descobrir no que dá. Se eu for, mando uma carta de lá pra contar como está.
Quando eu saí mais cedo, tinha uma daquelas borboletas parada ali fora...
Ah, pelo menos eu sabia o que estava falando quando afirmei que as estações mudam e que essas coisas, especialmente as dores, não são pra sempre.
~ Há dois dias o quarto fez 1 ano! \o/ Passou rapidinho né? Tanto que eu quase deixei passar despercebido... haha! Mas e aí, quem vai querer vir fazer festinha [#bagunça - fato.] no Quarto [da/com/para a Rafa]? E não esqueçam o presente!
*=]
Fora do sonho ele apareceu mais vestido, com duas camisas e um casaco por cima. Eu diria que o clima frio desses dias tem sido agradável, em especial pra imaginação. Mas não tenham o trabalho de avisá-lo que ele anda mexendo com a mulher errada. Ou melhor, certa. Ele só tem cara de inocente, mas sabe bem aonde quer chegar.
Sair fez bem, mais do que voltar. Deixei minha identidade ainda vagando um pouco por aí, que é melhor pra ela. Ficar aqui por esses dias não foi tão legal quanto poderia, já que a gente descobre na prática que um TCC é realmente capaz de nos afetar emocionalmente. Em especial quando percebemos que ele era mais importante que um trabalho; era parte de um discurso que constitui suas escolhas de vida. Nas semanas que o circundaram fiquei um pouco cega e sensível demais. Estava esvaziando. Ao contrário de todas as outras meninas, não comemorei, não senti alívio e nem fiquei feliz em apresentá-lo. Fiquei vazia. Estou vazia. Afinal, se este não é um fim, mas sim um [re]começo, preciso de espaço pra todo o novo que vai chegar. Pensei nas possibilidades de caminhos a escolher. Tolice pura, porque são os próprios caminhos que dão um jeito de chegar até nós.
Fiquei com saudade de Cathy e procurei sua foto na gaveta. Faz quatro meses que ela viajou, mas ela me escreveu essa semana. Lembrei com isso, que deixei a mudança no quarto pela metade, o que não importa muito agora. E ignorando os caminhos que eu julguei mais importantes percebi que quero rever a Cathy. Talvez seguir seu caminho, mudar, descobrir no que dá. Se eu for, mando uma carta de lá pra contar como está.
Quando eu saí mais cedo, tinha uma daquelas borboletas parada ali fora...
Ah, pelo menos eu sabia o que estava falando quando afirmei que as estações mudam e que essas coisas, especialmente as dores, não são pra sempre.
~ Há dois dias o quarto fez 1 ano! \o/ Passou rapidinho né? Tanto que eu quase deixei passar despercebido... haha! Mas e aí, quem vai querer vir fazer festinha [#bagunça - fato.] no Quarto [da/com/para a Rafa]? E não esqueçam o presente!
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