Fim e talvez

Este post pode parecer uma página rasgada de diário. E talvez seja mesmo.

Diferente da água do banho, chocolate e pão de queijo, não gosto quando meus sentimentos estão mornos. Prefiro os extremos: ou quentes ou gelados de vez. Gosto de viver, de sentir. No morno fica tudo mais ou menos. Como se fosse um nó no caminho... não sei se desamarro ou se volto atrás. Tenho agonia de coisas mornas.

Acho que hoje estou com vontade de fugir. Nenhuma das opções me agrada. Meu TCC é finalmente amanhã e nem sei se fico feliz ou triste. Eu menti quando disse que não me apego tanto às coisas. Apego sim, àquelas mais importantes pra mim.

Saí de casa cedo e quase não cheguei lá. Voltei tarde, mas preferia ter ficado fora. Perdi um pouco minha identidade esses dias, porque quando você acha e percebe que não podia achar, confunde um pouco seu EU. Fiquei assim. Um eu meio pela metade, que com a proximidade do fim das coisas parece insubstancialmente completo. Sem nada concreto.

Não se assuste, acho que é a dor do fim; de uma parte de mim. Se não doer, não é a vida. Ai, porque minhas borboletas foram embora?! Meu TCC é amanhã. Parece que eu vou explodir.

Comentários

  1. Se dói é porque está vivo.


    Não se preocupe, não existe fim. Nada termina. T~u não sabe? Nunca ouviu dizer que quando parece fim é porque está apenas [re] começando?

    Fique bem, beijos

    ResponderExcluir
  2. Brigada Fernanda! ;)

    Essa coisa de não ter fim talvez seja porque a vida sempre parece uma montanha-russa que não para, não?

    Beijo!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Kintsugi

E será assim sempre...

Ventania