Déjà Vu [ou começo]

Era quase meia noite e ela estava sozinha no quarto. Deitada, ouvindo o barulho do ventilador, com jeito de quem quer sonhar... acordada.
Não tinha os diários em mãos, nem precisava fechar os olhos. As cenas estavam claras em sua memória, como se tivessem acontecido agora pouco. Ela nunca precisou dizer isso pra mim, mas sempre soube que essa ferida deixou uma cicatriz na sua história. Mesmo depois de tanto tempo, pensar nisso tem um certo peso.
Não se sabe explicar porquê.
Ela é madura, inteligente e já resolveu o que precisava consigo mesma. Mas, talvez seja o fato de ter sentido por ele algo muito próximo do amor-paixão, o que (apesar de tudo) lhe custou alguns anos...
Tem coisas que a gente simplesmente leva pela vida, não tem jeito.
Se é ironia ou peça do destino, é muito cedo pra dizer. Mas esse caso não parece ser só um caso de coicidências. Ele tem aquele jeito, aquele perfume doce e picante que ela encontrou tempos atrás. Naquela época, acho que aquelas pessoas não poderiam mesmo viver isso. Mas agora, além de ela ser outra, o ele é realmente outro. Quem sabe seja o tal destino deixando ela escrever essa história por outros caminhos? São muitas possibilidades.
É...pena que ainda é muito cedo para saber a resposta...


E aí, aposta em que? ;)
Beijos! *=]

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