Prisioneira

Já não sei o que faço
Pra romper o pacto
Que fiz sem saber com o infinito
Pra levar uma vida a sofrer

Quanto ainda preciso andar
Pra ganhar o direito
De alguém me olhar nos olhos
E querer permanecer?

Quando a nuvem faz que vai chover
Eu saio
Quando começa o frio
Eu me agasalho
Quando vejo que o amor não vem
desisto
Depois me refaço

Quero acreditar no abraço
No laço
e no dia seguinte.

Você continua indo embora, é minha sina.
Sou prisioneira solitária
na minha própria vida
Aguardando o dia
(só preciso de um dia)
pra achar as chaves
libertar as portas
e implodir meu castelo
baseado em nostalgia.

Cansei de tanto espaço.
Quero companhia.

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