Memórias
26 de dezembro de 2012
Eu leio coisas sobre o amor e inevitavelmente lembro. Fico me perguntando porque a vida fez uma puta sacanagem dessas comigo. Com a gente. Porque você chegou cedo e eu cheguei tarde? A gente andava juntos, porque não conseguimos sincronizar? Será que na prática não ia funcionar? Será que em dois meses iríamos nos odiar?
Pode ser que eu fale essas coisas agora porque estou no vazio da transição entre nosso passado e o meu futuro. Mas pode ser que eu tenha razão.
Ainda poderia relatar tantas coisas que nunca apareceram nessas linhas... Acho que não contei nem metade das nossas histórias. A história, por exemplo, sobre o anel que te dei.
Sobre nosso segundo primeiro beijo.
Sobre a carta que ganhei de Natal.
Sobre as conversas dentro do carro.
Sobre nossos aniversários.
Ou sobre quando você chegou de viagem. Ah, eu lembro! Lembro do seu abraço demorado, do beijo roubado e das implicâncias. Lembro que parecia que o ar tinha voltado para você.
Sabe... algumas vezes ainda sinto isso. Isso, de o ar voltar.
De vez em quando me pego perguntando porquê teve que ser assim. Porquê é assim? Porquê foi tão real e ao mesmo tempo tão inexistente? Tão bom e tão doloroso. Tão completo e tão vazio. Tão eu e tão você.
Se tiver alguma importância, quero dizer que faria tudo de novo. Quero dizer que amar vale à pena. Quero dizer que realmente, amei você. E acho que você sentia o mesmo. Quero dizer que as memórias de cada momento, cada confusão, cada risada e cada carinho vão ficar comigo para não me deixar petrificar. Você sabe como meu coração é duro, pior que minha teimosia. Sou implicante, chata, e não confio em ninguém.
Quero dizer que te odeio, como sempre. Mas acho que sempre vou amolecer num sorrisinho quando receber suas mensagens fofas.
Naquele tempo eu desisti de estar ao seu lado porque isso me roubaria todas as coisas boas que eu ainda tenho a receber, sozinha. Já faz algum tempo que ficou claro para mim que estar com você seria a coisa mais equivocada que eu poderia fazer. Aprendi a conviver com isso e às vezes até esqueço. Mas como disse uma vez, amor de verdade nunca morre.
Vou carregar um pedacinho da gente aonde eu for, pela vida toda.
Eu leio coisas sobre o amor e inevitavelmente lembro. Fico me perguntando porque a vida fez uma puta sacanagem dessas comigo. Com a gente. Porque você chegou cedo e eu cheguei tarde? A gente andava juntos, porque não conseguimos sincronizar? Será que na prática não ia funcionar? Será que em dois meses iríamos nos odiar?
Pode ser que eu fale essas coisas agora porque estou no vazio da transição entre nosso passado e o meu futuro. Mas pode ser que eu tenha razão.
Ainda poderia relatar tantas coisas que nunca apareceram nessas linhas... Acho que não contei nem metade das nossas histórias. A história, por exemplo, sobre o anel que te dei.
Sobre nosso segundo primeiro beijo.
Sobre a carta que ganhei de Natal.
Sobre as conversas dentro do carro.
Sobre nossos aniversários.
Ou sobre quando você chegou de viagem. Ah, eu lembro! Lembro do seu abraço demorado, do beijo roubado e das implicâncias. Lembro que parecia que o ar tinha voltado para você.
Sabe... algumas vezes ainda sinto isso. Isso, de o ar voltar.
De vez em quando me pego perguntando porquê teve que ser assim. Porquê é assim? Porquê foi tão real e ao mesmo tempo tão inexistente? Tão bom e tão doloroso. Tão completo e tão vazio. Tão eu e tão você.
Se tiver alguma importância, quero dizer que faria tudo de novo. Quero dizer que amar vale à pena. Quero dizer que realmente, amei você. E acho que você sentia o mesmo. Quero dizer que as memórias de cada momento, cada confusão, cada risada e cada carinho vão ficar comigo para não me deixar petrificar. Você sabe como meu coração é duro, pior que minha teimosia. Sou implicante, chata, e não confio em ninguém.
Quero dizer que te odeio, como sempre. Mas acho que sempre vou amolecer num sorrisinho quando receber suas mensagens fofas.
Naquele tempo eu desisti de estar ao seu lado porque isso me roubaria todas as coisas boas que eu ainda tenho a receber, sozinha. Já faz algum tempo que ficou claro para mim que estar com você seria a coisa mais equivocada que eu poderia fazer. Aprendi a conviver com isso e às vezes até esqueço. Mas como disse uma vez, amor de verdade nunca morre.
Vou carregar um pedacinho da gente aonde eu for, pela vida toda.
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