O ano em que perdi
27/12/13
Como todo fim de ano, de repente me peguei pensando no que passou. 2013 não foi um ano fácil. Pelo menos pra mim.
Eu entrei nele cheia de confiança e alto astral, após ter realizado coisas incríveis em 2012.
Se o 12 foi morro acima,
o 13 foi ladeira abaixo (e sem ser supersticiosa dessa vez).
As perspectivas eram muito boas: novas parcerias profissionais, um carro na garagem, nova cor de cabelo e mais uma tatuagem.
Mas aí o ano virou.
E minha vida virou do avesso junto com ele.
Preferia não saber somar o quanto perdi.
Comecei me desfazendo do carro, mas isso foi o de menos.
Perdi a chance de viajar e oportunidades de trabalhar. E até aí tudo ok. Passou a doer mesmo quando atingiu o coração.
Perdi alguém querido.
Alguém com quem não tive a oportunidade de passar tanto tempo junto como gostaria. Lembro como se fosse agora o aperto no peito que senti em seu último dia. Eu precisava vê-lo mesmo sem saber o que ocorria. Eu sentia falta do seu sorriso e da sua energia.
Infelizmente, não cheguei a tempo.
Mas as boas lembranças andam sempre comigo.
Perdi de vez um grande amor. Um amor fruto de uma amizade tão linda e especial, mas que talvez não tenha nascido pra durar. Foi se desfazendo aos poucos. E espero de verdade que finalmente tenha conseguido.
Mas o surpreendente mesmo, foi perder a amizade de quem eu considerava minha irmã.
Creio que nunca saberia explicar tudo que senti quando isso se concretizou.
Perder uma amizade é um pequeno buraco negro que nasce no meio do seu universo particular (espero que você nunca precise passar por isso). É um vazio existencial que te questiona a partir de quando aquilo se tornou mentira. Como as coisas teriam mudado assim tão sorrateiramente?
Esse vácuo vai criando atrito em meio ao nada e passa a se alimentar dessa não-matéria para expadir e ganhar tudo. Acredito que uma hora ele vai ficar tão grande que sua única opção seja consumir tudo - até a si mesmo e explodir.
Seria até uma boa opção.
Não tenho ideia de quanto tempo ele leva pra conseguir isso. Não sei se ainda tenho algo mais que eu precise perder nesse processo.
Olhando por esse ângulo, talvez implodir seja a única opção nesse reveillon.
Como todo fim de ano, de repente me peguei pensando no que passou. 2013 não foi um ano fácil. Pelo menos pra mim.
Eu entrei nele cheia de confiança e alto astral, após ter realizado coisas incríveis em 2012.
Se o 12 foi morro acima,
o 13 foi ladeira abaixo (e sem ser supersticiosa dessa vez).
As perspectivas eram muito boas: novas parcerias profissionais, um carro na garagem, nova cor de cabelo e mais uma tatuagem.
Mas aí o ano virou.
E minha vida virou do avesso junto com ele.
Preferia não saber somar o quanto perdi.
Comecei me desfazendo do carro, mas isso foi o de menos.
Perdi a chance de viajar e oportunidades de trabalhar. E até aí tudo ok. Passou a doer mesmo quando atingiu o coração.
Perdi alguém querido.
Alguém com quem não tive a oportunidade de passar tanto tempo junto como gostaria. Lembro como se fosse agora o aperto no peito que senti em seu último dia. Eu precisava vê-lo mesmo sem saber o que ocorria. Eu sentia falta do seu sorriso e da sua energia.
Infelizmente, não cheguei a tempo.
Mas as boas lembranças andam sempre comigo.
Perdi de vez um grande amor. Um amor fruto de uma amizade tão linda e especial, mas que talvez não tenha nascido pra durar. Foi se desfazendo aos poucos. E espero de verdade que finalmente tenha conseguido.
Mas o surpreendente mesmo, foi perder a amizade de quem eu considerava minha irmã.
Creio que nunca saberia explicar tudo que senti quando isso se concretizou.
Perder uma amizade é um pequeno buraco negro que nasce no meio do seu universo particular (espero que você nunca precise passar por isso). É um vazio existencial que te questiona a partir de quando aquilo se tornou mentira. Como as coisas teriam mudado assim tão sorrateiramente?
Esse vácuo vai criando atrito em meio ao nada e passa a se alimentar dessa não-matéria para expadir e ganhar tudo. Acredito que uma hora ele vai ficar tão grande que sua única opção seja consumir tudo - até a si mesmo e explodir.
Seria até uma boa opção.
Não tenho ideia de quanto tempo ele leva pra conseguir isso. Não sei se ainda tenho algo mais que eu precise perder nesse processo.
Olhando por esse ângulo, talvez implodir seja a única opção nesse reveillon.
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