O dia dos
Com tanto tempo de prática, não sofro mais com a ausência de companhia no dia dos namorados. Aquele dia que todo mundo decide ficar romântico, e declarar amor e comprar presente e ir ao cinema e sair pra jantar e postar foto na internet e tudo o mais (mas amanhã volta ao normal). Não curto muito isso de transformar um dia específico no único especial. Eu gosto de tornar especiais vários dias aleatórios.
Vi de tudo quanto foi tipo de casal hoje, acredite. Mas o que mais me chamou atenção foi um casal de rapazes que passou no meu caixa.
Foi com um só gesto: um colocou a mão, do pescoço em direção às costas do outro, por dentro da camisa. Só isso.
Mas com esse gesto exato eu saí do meu caixa e caí no meu mundo (das nuvens). E lembrei do quanto eu gostava de ficar com a mão por dentro da camiseta (do outro). Minhas mãos costumam sentir frio, e é muito bom aquecer assim. E aí sem querer já me vi abraçada a você, as mãos nas suas costas, pouco acima do jeans e imaginei como seria essa sensação.
Senti o calor da sua pele tocando meus dedos.
Senti a gente meio pendurado nos ombros do outro, eu com o nariz na sua clavícula e o seu ao lado da minha orelha. Eu olhando pra dentro. Você olhando pra frente. Eu olhando pra gente, você olhando o futuro.
Senti o aconchego da gente, um momento só nosso. Como se tudo fosse ficar bem pra sempre.
Foi um momento, só um momento nascido de um gesto, que não durou mais que vinte segundos, mas que trouxe outra ideia pro meu dia. Foi só um gesto, mas foi uma vastidão de sentimentos juntos.
O dia, naquele momento, tinha deixado de ser qualquer pra ser especial. O dia, com aquele gesto, tinha criado um holograma do nosso abraço.
Logo depois os rapazes agradeceram e sairam em direção à porta. Mas a gente não. A gente ficou ali dentro da minha mente, abraçados, minhas mãos nas suas costas...por um momento.
Um momento que não devia acabar nunca.
Vi de tudo quanto foi tipo de casal hoje, acredite. Mas o que mais me chamou atenção foi um casal de rapazes que passou no meu caixa.
Foi com um só gesto: um colocou a mão, do pescoço em direção às costas do outro, por dentro da camisa. Só isso.
Mas com esse gesto exato eu saí do meu caixa e caí no meu mundo (das nuvens). E lembrei do quanto eu gostava de ficar com a mão por dentro da camiseta (do outro). Minhas mãos costumam sentir frio, e é muito bom aquecer assim. E aí sem querer já me vi abraçada a você, as mãos nas suas costas, pouco acima do jeans e imaginei como seria essa sensação.
Senti o calor da sua pele tocando meus dedos.
Senti a gente meio pendurado nos ombros do outro, eu com o nariz na sua clavícula e o seu ao lado da minha orelha. Eu olhando pra dentro. Você olhando pra frente. Eu olhando pra gente, você olhando o futuro.
Senti o aconchego da gente, um momento só nosso. Como se tudo fosse ficar bem pra sempre.
Foi um momento, só um momento nascido de um gesto, que não durou mais que vinte segundos, mas que trouxe outra ideia pro meu dia. Foi só um gesto, mas foi uma vastidão de sentimentos juntos.
O dia, naquele momento, tinha deixado de ser qualquer pra ser especial. O dia, com aquele gesto, tinha criado um holograma do nosso abraço.
Logo depois os rapazes agradeceram e sairam em direção à porta. Mas a gente não. A gente ficou ali dentro da minha mente, abraçados, minhas mãos nas suas costas...por um momento.
Um momento que não devia acabar nunca.
Pouco mais de um ano atrás.
ResponderExcluir