A difícil arte da decisão

É muito fácil parar. Largar tudo, abandonar os planos, chutar o pau da barraca, fechar a porta e sair. Desistir é sempre mais fácil.
Difícil é decidir. E seguir. Tomar coragem pra encarar as barreiras que vida cria, que os outros criam, que a gente cria. Barreiras que às vezes nem existem, mas que vemos - por pura criatividade imaginativa - e por isso passam a nos impedir.
E o que seria da vida se não tivéssemos que decidir sobre o que fazer? Como seria se estivesse tudo "pronto"? Se não existessem os frios na barriga, que nos fazem sentir vivos e que dão aquele toque especial quando concluímos algo? Ah, benditas borboletas!

Há algumas semanas me vi numa espécie de armadilha do destino. Um dia de prazo pra montar com meu humilde guarda-roupa 3 produções completas. E muito importante, elas precisavam ter a minha cara, óbvio. Um Desafio. Sorte minha que desafios são sempre bem vindos.
Toda essa situação, como sempre, me fez prestar ainda mais atenção a alguns detalhes da minha vida. E pensar na difícil arte da decisão...

E agora, sem nem ao menos ter tempo pra me dar conta disto, me vejo numa armadilha muito maior. Sobre algo muito mais sensível do que roupas e etc. Onde eu preciso dar um passo, mas todas as barreiras que eu imagino existirem me deixam parada, esperando. O quê, não sei. Talvez o vento mudar. Talvez o tempo fechar. Talvez a porta bater. Mas, e se nada disso acontecer? Se eu tiver mesmo que tomar a decisão 'sozinha'? Ah, benditas borboletas! Como é difícil a arte da [in]decisão...

Comentários

  1. Tenho muitas borboletas saindo meu estomago. E entrando também.

    Um beijo

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