Ventania

E como a vida é... De repente todos os meus pensamentos se apagaram e renasceram. Eu vinha a alguns dias empurrando estórias com a barriga, afim de que elas se jogassem do penhasco sozinhas. Mas elas eram muito lerdas...chutei-as. Ah que beleza! Claro que me diverti pelo meio do caminho, mas a graça foi ficando por ele e não achei mais. Ponto.
Sinceramente não entendo bem o que está acontecendo. Mas percebi que não preciso entender nada mesmo...viva! ;) It's so so good!

~ Eu jogo a moeda e seja o que Deus quiser!

Comentários

  1. Tatá R. da S.18 de outubro de 2009 às 16:59

    É, a maioria das coisas nesta vida não tem como entender.FATO.._.'
    As vezes me sinto como uma boneca de corda jogada num mundo imenso que eu mal conheço, e as vezes eu paro, esperando que alguém de corda. A questão é que depois de um tempo aprendemos que nós mesmos precisamos nos dar corda, pq nem sempre vai ter alguém pra nos ajudar a caminhar, não é mesmo?
    O segredo da vida talvez seja aprender a se virar e as coisas vão se renovando a cada dia. O desejo de ontem não é o mesmo de hoje e etc... Mas ah, é a vida né. xD
    Beijos Rafa, gostei bastante do textículo. ^^

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Kintsugi

Haviam pedaços. Pedaços espaçados e espalhados de mim por todos os lados. Espaços vazios e o negativo entre os cacos. Foi como se eu acordasse de um sonho e me deparasse com todos eles lá. Não os reconhecia, não sabia como foram ali parar. Tinham cores muito brilhantes, holográficas, cintilavam. Pedaços vibrantes de uma mulher muito viva. Senti como se até aqui, minha vida tivesse sido um grande ensaio. Recebi o roteiro e vim estudando as falas, marcando os passos. Era como se agora, perto da cortina abrir, as cenas aparecessem com mais cor e sentido. Mas faltavam os pedaços. Olhei de novo ao redor sem crer como não os tinha percebido. Será que eu dormi ou eles realmente estavam escondidos? Meu peito pesou e quando passei a mão senti um estranho desconforto: vestia um imã. Debaixo dele, os espaços vazios com tamanhos similares aos cacos no chão. Era eu que brilhava. Era meu peito que se escondia fingindo que não faltava nada. Faltava.  O imã toda vida fora usado do lado errado. Por iss
Leia mais

E será assim sempre...

Hoje eu mexi no meu passado sem querer. Estava folheando as páginas novíssimas do meu presente, feliz, e acabei botando o dedo - os olhos e o coração - no passado. Que nem passou a tanto tempo assim. Ah...e como deu saudade! De um tempo em que a gente sabia que tinha tomado as decisões e isso bastava. Não precisa se preocupar, lutar ou mudar nada... íamos levando. Eu, no fundo no fundo, sabia que não duraria muito assim, pois não faz parte de mim ir só levando. Quando eu começo a pensar de verdade nisso, vejo que a saudade mesmo é das pessoas que estavam comigo. Da nossa amizade simples e feliz, e de como a gente acreditava mesmo nas nossas escolhas. Mudar...mudar. Não sei quantas vezes eu mudei de mim nesses últimos tempos, nem quantas me bastarão. Acho que nunca vou deixar de mudar, porque faz bem isso. Eu sei que mesmo sendo a mesma que vivia nesse tempo atrás, o que mudou parece tão reluzente que eu me pergunto se algo mudou no que aquelas mesmas pessoas enxergam em mim. Sinto saud
Leia mais